Gritos de saudade
Paramos na beira da estrada
O sol quente queimava
Olhos nos olhos deles
Um grito soou
E outro, e outro
[...]
E o silêncio findou
Quando um último grito
Ressoou com força, assim
Soubemos que nossas almas
Estavam livres.
Quem sou eu (?)
Inconstante Sou inverno, mas queria ser verão Sou lua no meio da escuridão. Que habita dentro de mim, dor sem fim. Não sei falar sobre mim... Sou menina, sou mulher, Sou o que eu quiser. Queria ser poeta, mas rima, nem sei fazer, Por isso me afeta, Sentir e não escrever. Amo errado o cara certo, Coração barrado, de peito aberto, finjo amarrado, amar o incerto. Caí em um buraco sem fundo muito escuro e profundo, vou e me afundo, em um mundo hediondo. Sou amarela, aquarela. Sou Gabriela. - Gabi -
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